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A Globo fez uma proposta ambiciosa para a Liga Forte União (LFU), visando garantir os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro a partir de 2025. Segundo informações da Máquina do Esporte, a emissora está interessada em adquirir de forma integral os direitos de exibição, incluindo TV aberta, canais por assinatura e plataformas de streaming, como o Sportv e o Premiere.
Proposta da Globo e visão da LiveMode
No entanto, a LiveMode, empresa responsável pela negociação em nome da LFU, tem outros planos. A agência propõe fatiar os direitos de transmissão em diferentes pacotes, uma estratégia similar ao modelo utilizado recentemente no Campeonato Paulista. Isso significaria a criação de um pacote para transmissão gratuita (TV aberta e streaming) e outros pacotes para plataformas pagas, como TV por assinatura e streaming.
Globo busca um acordo semelhante ao da Libra
A Globo preferiria um modelo de negócio mais centralizado, similar ao que foi acordado com os clubes da Liga do Futebol Brasileiro (Libra). Embora não exija exclusividade total no acordo com a LFU, a emissora deseja obter uma quantidade substancial de jogos para distribuir em suas diversas plataformas, tanto abertas quanto fechadas, e também no Premiere, seu serviço de pay-per-view.
Possíveis acordos com Record e YouTube
Entre as negociações em curso, há a possibilidade de que a transmissão gratuita do Brasileirão seja dividida entre a Record e o YouTube, através da CazéTV, propriedade da LiveMode. Estes acordos, que estão em estágio avançado, poderiam resultar em um negócio de aproximadamente R$ 400 milhões anuais, garantindo a transmissão de 38 partidas.
Além disso, o YouTube poderia receber um pacote adicional de jogos para exibir aos seus assinantes, enquanto a LiveMode busca negociar dois pacotes de direitos para plataformas pagas.
Conclusão: O futuro dos direitos de transmissão do Brasileirão
O resultado dessas negociações será crucial para definir como os fãs de futebol poderão acompanhar o Brasileirão a partir de 2025. A proposta multiplataforma da Globo é robusta, mas a abordagem fragmentada da LiveMode pode trazer um novo modelo de consumo de conteúdo esportivo no Brasil.